Elas são uma importante ferramente de inclusão social. Este fato social é principalmente dado por uma reação à uma parcela da sociedade que se via afastada de seus gostos por samba e rock, ao invés de só rock como imperava totalitariamente no cenário alternativo. Nelas você encontra situações curiosas, tais como acabar de ouvir Strokes e se supreender com Novos Baianos! Ou Ouvindo Metallica ouvir Tim Maia.
A maioria das pessoas que gostam destas festas possuem inclinações ao movimento de contracultura dos anos 60, podemos reparar pelos seus modos de se vestir e se comportar, são geralmente usuários de cannabis e possuem fortes inclinações politicas de esquerda, porém sem a violência caracteristica do mesmo em suas alas mais radicais.
As garotas nestas festas costumam usar vestidos em sua grande maioria, frequentemente com estampados floridos ou com um colorido diverso, enquanto os caras cultivam grandes barbas com cabelos desgrenhados e barriga de chopp alá Che Guevara. São pessoas bastante sociaveis o que costuma fazer as festas serem mais simpaticas diferentemente da nata indie da noite carioca.
Nas festas é comum você encontrar cerveja barata, ao contrário de muitas outras festas; exemplo: Gafieira elite - 3 garrafas por 10 conto, Yellow submarine - 3 latinhas por 10 conto, e por ai vai. Estas festas porém não costumam atrair somente os assiduos frequentadores da lista amiga, mas tambem algumas pessoas que diga-se de passagem não tem nada em comum com os mesmos, tais como funkeiros, pagodeiros, sambistas, evangelicos e portadores de identidades falsas. Este foi um dos grandes motivos - pelo que me falaram - da mudança da festa yellow submarine da casa rosa, onde dava muita gente estranha, para o atual local que a sedia, na praça tiradentes.
De resto recomendo estas festas, pois costumo ir nas mesmas quando dá, valeu, até!
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